27 agosto 2007

Desconstrução #8 Sangue, ainda amor


Morria-me nos braços
Pesava
E o sangue
Paciente, ainda quente.

Estrangulava-me com as unhas
Entranhava
E o suor
Migrante, ainda brilhante.

Dilacerava-me nos dentes
Envenenava
E a saliva
Furtiva, ainda intuitiva.

Matava-me com um sopro
Totalizava
E o amor
Incenso, ainda intenso.

1 comentário:

Anónimo disse...

forte