20 maio 2007
De volta
Nos últimos dias viveram-se momentos históricos: o Cabaret Voltaire reabriu! Não em Zurique, como naqueles 5 meses do longínquo 1916, mas, desta vez, em todo o mundo. Os meios de reprodução ideológica do poder ignoraram arrogantemente tal acontecimento. Talvez por terem percebido que não suportamos mais o tédio da sobrevivência.
Agora que o holograma espectacular do capital atinge o paroxismo, não nos faltam razões para continuamos a exigir viver como pós-sobreviventes, ou seja, a exigir TUDO. Só a destruição da vida parcelada, disfarçada pela simulação agradável do vivido que colonizou a vida quotidiana, possibilitará resgatar a poesia.
Agimos em conformidade:
Provocamos o poder hierarquizado para que o VIRUS se dissemine.
Sabotamos a mercadoria para começarmos a JOGAR.
Ridicularizamos a fé para dessacralizar o REAL.
Descaracterizamos a cidade para que a RUA seja ocupada.
Debochamos da moral para libertar o AMOR.
Destruímos a arte mercantilizada para sermos HUMANOS.
Face à apreensão alienada dos saberes, mantemos com o verdadeiro e o com falso uma relação híbrida. Comecemos para já a confundi-los.
NM#NG#RM
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